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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Surpresa!!















Luiz Arcanjo é músico, compositor de canções que tem alcançado o Brasil e vários países do mundo no decorrer dos sete últimos anos, junto ao Grupo Toque no Altar, que em 2007 passou a se chamar Trazendo a Arca.

Somente agora no final de 2009, Luiz Arcanjo resgata um sonho antigo que já morava em seu coração e em seus planos. Lançar seu primeiro cd em carreira solo.

Quem ouve as composições de Luiz Arcanjo no Trazendo a Arca em hinos como “Abro Mão” e “Restitui” não faz idéia da sua paixão e aproximação com a música brasileira.

Com um cd totalmente “abrasileirado” ele surpreende e mostra um lado musical seu que poucos conheciam. Intitulado Luiz Arcanjo, o disco explora estilos e ritmos brasileiros como Samba e Baião, passando pela mais genuína MPB. Algo ousado e inovador no cenário Gospel visto antes apenas nos álbuns de João Alexandre, Gláucia Carvalho, Sérgio Pimenta, Carlinhos Veiga, Quarteto Vida, Edson e Tita, Álvaro Junior e VPC, entre outros.

O trabalho também vem com composições poéticas (algo muito marcante na nossa música) e ricamente edificantes (o que já é uma marca registrada sua desde os tempos de Toque no Altar).

Ao todo são onze canções de autoria própria e parcerias com amigos e nomes conhecidos no meio Gospel aliados a uma produção de altíssimo nível. Para isso ele recambiou de New York, o renomado produtor Jamba, com trabalhos com Donna Sumer entre outros.

O disco tem como proposta a reavaliação dos conceitos e acrescentar ao povo brasileiro em geral o gosto por sua própria música além de assuntos que são diariamente discutidos por toda parte.

No instrumental temos um elenco de primeira com músicos de nome e expressividade no cenário musical popular brasileiro: Claudio Infante e André Matos (bateria), André Neiva (baixo), Zé Canuto (sax), Juliano Cortuah (guitarra) e Nelson Faria (violão), entre outros.

Já na 1ª música, Samba Pra Deus, pode-se ouvir trechos como “...o que vou cantar pro meu Senhor se o meu Samba é o meu melhor?” e “...o que há de errado em cantar um som do Brasil?”, rompendo com qualquer tipo de “tabu” na música cristã brasileira com o samba e mpb. Destaque para o swing do naipe de metais.

Amore mio é uma composição de Livingston Farias que dá continuidade a pegada da faixa anterior. É uma bela declaração de amor a Deus em ritmo de mpb. Mais uma vez destaque para os clusters dos metais.

As participações especiais ficam por conta do Pregador Luo em Gadara, e no interlúdio Gadara É Assim, que é uma crítica social colocada de forma muito adequada e do não muito conhecido do grande público e produtor do cd, Jamba, em Amor Pra Dizer que possui um belo entrosamento vocal.

é conduzido por um violão e é alusivo aos versos de Hebreus 13. Possui um dos melhores arranjos do repertório.

A seguir temos uma oração cantada em formato acústico. Alguém como eu é um belo momento de contrição e entrega. Destaque para o encadeamento harmônico e melódico executados pelo violão e teclado. A composição é de Stênio Marcius.

Cada estação é uma balada com uma levada percussiva, muito boa de ouvir. Destaque pra pegada jazzística executadas ao fundo pelo piano e guitarra.

De volta ao swing do samba temos Viver o amor que conta com uma letra e melodia cativantes e envolventes. Mais uma vez destaque para as frases do naipe de metais, preenchendo os espaços do arranjo com muita criatividade. Sonzeira!

Neste set list de primeira não poderia ficar de fora um baião. traz uma letra reflexiva. Destaque para o acordeão tocado por Alessandro Kramer.

Fechando a gravação temos um momento introspectivo. Perdão é interpretado por Luiz acompanhado por Jamba usando piano e pads. Fecha a gravação com chave de ouro.

Parabéns Jamba. Parabéns Arcanjo. A produção está impecável. Com certeza é uma boa alternativa pra quem procura algo diferente, inovador e de qualidade.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tempo

Faz tanto tempo que eu não paro pra dizer que te amo
O tempo Passa e parece que te deixei de segundo plano
O próprio tempo me sufoca pra que eu entenda
Que não há tempo sem ter tempo pra Tí

É tão fácil se perder
E tão difícil se encontrar
Não é fácil aprender
E muito menos decifrar


Às vezes me perco em pensamentos distantes
Mas não me deixe ir tão longe e perca a Essência
Me deixo Levar por coisas tão banais, e logo reconheço
Que não há tempo sem ter tempo pra Tí

Estou me embaraçando
Com os meus próprios laços
Me vejo sempre sem tempo
Mas não há tempo sem ter tempo pra Tí